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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Ofertas públicas devem somar R$ 50 bilhões

Ofertas públicas devem somar R$ 50 bilhões em 2009, diz Bovespa

Informação é do presidente da bolsa brasileira, Carlos Kawall.
Até o momento, movimentação de novas ações já soma R$ 41 bilhões

Fonte: Valor Economico

 
O diretor financeiro e de Relações com Investidores da BM&FBovespa, Carlos Kawall, disse nesta quarta-feira (11) que as ofertas públicas de ações no Brasil neste ano deverão chegar perto de R$ 50 bilhões até o final de dezembro.


Até o momento, o movimento já soma aproximadamente R$ 41 bilhões, o que inclui o montante de R$ 13,18 bilhões captado pelo Santander Brasil na maior oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da história do mercado de capitais brasileiro. No entanto, a bolsa prevê mais R$ 8 bilhões até o final do próximo mês.

No balanço em que reportou lucro de R$ 245,766 milhões no terceiro trimestre (uma alta de 4,3% sobre o mesmo período de 2008), a BM & FBovespa informou que oito empresas têm ofertas em processo de análise, sendo cinco IPOs.

IOF


Durante teleconferência com jornalistas, Kawall afirmou que prefere não fazer qualquer tipo de especulação sobre a possibilidade de o governo retirar a taxação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) aos investidores estrangeiros nas operações de IPO, mas disse que a bolsa está otimista em relação ao diálogo com o Planalto sobre as alternativas à cobrança do tributo.


"Defendemos que o mercado de capitais é a solução para vários problemas, incluindo o fator cambial", disse o executivo, ressaltando que as ofertas de títulos de renda fixa ou variável podem suavizar a dependência brasileira do capital externo.


Kawall disse ainda que o movimento na bolsa em 2009 superou as expectativas da empresa e que a cobrança do IOF nas aplicações de estrangeiros não reduziu o volume negociado de forma brutal, como previam algumas análises. "A bolsa seguirá firme, apesar desse efeito (do IOF)", disse.


Parcerias


Segundo Kawall, a BM&FBovespa deverá fechar no curto prazo acordos de parceria com bolsas do Chile e da Colômbia. A ideia, disse, é reforçar a força de venda no exterior e trazer mais investidores para o Brasil. Neste sentido, a BM&FBovespa abriu na última semana um escritório em Londres.


De acordo com o diretor financeiro, a realização de parcerias na Ásia ainda não é estudada, mas representa um movimento natural, dado o gigantismo do mercado asiático. A BM&FBovespa negocia uma parceria estratégica, comercial e tecnológica com a norte-americana Nasdaq.




Observamos, neste dado momento a preocupação das empresas em captar recursos aproveitando o bom momento de nossa economia, favorecendo investidores com pequenos e médios recursos.O momento é de acreditar na estabilidade econômica pós-crise e analisar as diversas opções disponiveis no mercado de ações. Importante tambem avaliar o retrospecto das empresas, suas metas a longo prazo e sua solidez financeira antes de decidir sobre este ou aquele ativo.
Fala-se tardiamente sobre a possibilidade de parcerias na Ásia, possibilitando entrada de um grande volume de recursos de investidores asiáticos, que possuem grande capacidade de investimento e que trariam bons resultados para a economia brasileira, oportunidade esta já descoberta pelos americanos, que cada vez mais buscam recursos neste gigantesco mercado asiático, ainda inacessível para nós.



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