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domingo, 22 de novembro de 2009

Cultive sua auto - estima

Cultive sua auto - estima

Em um mundo acelerado, hipercompetitivo, impulsionado pela tecnologia, o senso comum, bom senso e ética importam mais do que nunca, estamos no olho do furacão provocado pela crise do sistema capitalista. Em nenhum momento da história humana temos sido tão limitados por nossa matriz de capacidades ou tão contestados pelos nossos piores excessos. O conceito consumista de felicidade está falido. Um novo conceito está em construção. Para essa mudança, precisamos fortalecer os valores inclusivos e combater os valores excludentes, é necessário que nos reinventemos.

Uma das principais virtudes dos profissionais de sucesso é um nível de auto-estima saudável, capaz de gerar confiança em suas próprias habilidades.Esta resiliência, capaz de fazer com que o ser humano reaja mais rapidamente aos fracassos e frustrações é fruto da determinação individual e pode sim ser educada pela nossa vontade. Muitas pessoas acreditam que a auto-estima é uma parte fixa de nós não podemos mudar. Isso não é verdade Um velho índio descreveu certa vez seus conflitos internos:

"Dentro de mim existem dois cachorros, um deles é
cruel e mau, o outro é muito bom.Os dois estão
sempre brigando."
Quando então lhe perguntaram qual dos cachorros
ganharia a briga o sábio índio parou, refletiu e
respondeu:

"Aquele que eu alimento".


Tudo o que fazemos é fruto da inteligência e da vontade,mas o que move o homem é a vontade e não a inteligência, precisamos alimentar a nossa vontade para melhorar nossa auto-estima. Uma das características das pessoas que têm uma auto-estima saudável é que elas tendem a avaliar suas capacidades e realizações segundo parâmetros realistas, sem negá-las ou exagerá-las. As pessoas de auto-estima positiva também sofrem e sentem ansiedade de vez em quando. Mas elas não se detêm nesses momentos. Elas não prolongam seu medo ou dor, da mesma forma como quando adoecem, não se identificam com sua enfermidade. Para elas, o sofrimento não é a essência da vida. Se a nossa energia é gasta por estarmos preocupados com as nossas fraquezas nunca podemos estar totalmente presentes hoje e assim nós sacrificamos o nosso verdadeiro potencial para fazermos o nosso melhor.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Ford volta ao azul e tem lucro de quase US$ 1 bi

Ford volta ao azul e tem lucro de quase US$ 1 bi

Corte de custos e incentivos do governo para troca de carros influenciaram resultado, o 1º positivo em mais de 1 ano

DETROIT. A montadora Ford, a única das três grandes americanas que não entrou em concordata, surpreendeu o mercado ontem, ao divulgar lucro líquido de US$997 milhões no terceiro trimestre, ante prejuízo de US$161 milhões em igual período de 2008. Se considerado o lucro operacional, ou seja, apenas os ganhos com as operações da companhia, a cifra sobe um pouco mais: US$1,107 bilhão, em comparação com perda registrada há um ano de US$2,78 bilhões. Foi o primeiro resultado operacional positivo desde o primeiro trimestre de 2008.


Em comunicado, a fabricante destacou que suas operações na América do Norte foram rentáveis pela primeira vez desde o primeiro trimestre de 2005, ao registrar lucro, antes do desconto dos impostos, de US$357 milhões. Um dos fatores que influenciaram o desempenho da empresa foi o programa do governo americano de incentivos para troca de carros, o "Dinheiro por Sucata", que vigorou em julho e agosto. Além disso, contribuíram para que a empresa voltasse ao azul corte de custos estruturais de US$1 bilhão, melhor resultado do seu braço financeiro e aumento de participação no mercado nos EUA. Esta última subiu dois pontos percentuais, para 14,6%.


A montadora declarou ainda que espera ser "solidamente lucrativa" em 2011. A empresa previa terminar o próximo ano empatada ou, na melhor das hipóteses, com lucro modesto. Ela não fez previsões para 2010. Com o resultado, as ações da Ford subiram 8,29% na Bolsa de Nova York e teve sua nota elevada pela agência de classificação de risco Moody's, para B3.


"Os resultados claramente mostram que a Ford está realizando um tremendo progresso, apesar da prolongada contração da economia mundial", afirmou em nota o diretor-executivo da empresa, Alan Mulally.


Apesar do bom resultado, a Ford teve de amargar uma derrota ontem. O sindicato dos metalúrgicos rejeitou alterações adicionais ao acordo fechado com a montadora em 2007, que garantiria à empresa concessões semelhantes às ratificadas com General Motors e Chrysler no início deste ano.


DETROIT. O Globo, em 03 de Nov. 2009. 


Análise

Os acionistas da Ford têm motivos para sorrir: a montadora americana divulgou um lucro inesperado de quase US$ 1 bilhão.
Por outro lado, quem acompanha a montadora não se surpreendeu tanto. A Ford fez o dever de casa. Há um ano, a companhia estava no vermelho. Corria o risco de entrar, inclusive, em concordata - destino das outras duas gigantes do setor: Chrysler e General Motors. Foi a única a não pedir dinheiro ao contribuinte americano.

Importante destacar que a Ford fechou diversas fábricas e ainda pretende encerrar suas atividades no Canadá ate 2011 eliminando cerca de 1400 postos de trabalho, e ainda pôs à venda uma de suas principais marcas a Volvo, adquirida em 1999, mesmo após ter vendido duas importantes marcas que possuía, a Land Rover e a Jaguar. Pelo que parece, a Ford estava decidida a diminuir custos para se beneficiar da ajuda do governo norte-americano, atendendo todas as exigências do projeto.

Outro dado importante, é o fato de Ford ter ampliado as férias coletivas nas fábricas brasileiras, devido a grande queda das vendas nos últimos meses.

Segundo Peter Drucker, contabilidade financeira, balanço patrimonial, demonstrativos de perdas e ganhos e alocações de recursos são o raio – x do esqueleto da empresa, mas como a maioria das doenças fatais não aparecem no raio – x do esqueleto, uma perda de participação no mercado ou a falta de inovação não aparecem na contabilidade até que o problema já esteja causando danos.

Acredito que os acionistas podem e devem continuar receosos, porém, se os investidores sentirem que a Ford tem uma estratégia e que esta estratégia está sendo bem executada, criando um período de estabilidade, é muito mais provável que eles invistam com muito mais confiança.

Os constantes investimentos em inovação, e a criação de uma estrutura enxuta tem gerado bons resultados, resultados estes que devem eliminar progressivamente o clima de incertezas na empresa.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Economia brasileira é capa da revista 'The Economist'

Economia brasileira é capa da revista 'The Economist'

Revista diz que país está em alta durante a crise.
'Economist' alerta, porém, para o perigo do 'orgulho'.
 
Do G1, em São Paulo




"O Brasil decola" é o título da reportagem de capa desta semana da revista britânica "The Economist", que destaca o crescimento do país mas alerta que o maior perigo para o país no momento é o "orgulho".

A revista lembra que, em 2003, quando economistas do Goldman Sachs colocaram o B de Brasil no acrônimo Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) houve quem reclamasse, dizendo que "um país com um crescimento tão pequeno quanto seus biquínis, vítima de qualquer crise financeira que esteja por perto, um lugar de instabilidade política crônica e cuja capacidade infinita de desperdiçar seu óbvio potencial era tão lendária quanto seu talento para futebol e carnaval, não tinha lugar junto aos titãs emergentes".
Agora, diz a revista, o Brasil está em alta, tendo sido um dos últimos a entrar na crise e um dos primeiros a sair. "Sua economia está crescendo novamente a uma taxa anualizada de 5%. E o crescimento deve acelerar nos próximos anos, quando novas grandes reservas de petróleo em águas profundas começarem a produzir e enquanto os países asiáticos ainda têm fome pela comida e minerais do solo vasto e rico do Brasil", diz a "Economist".



Mas a revista alerta: "talvez esse seja o maior perigo que o Brasil enfrenta: orgulho. [O presidente Luiz Inácio] Lula [da Silva] está certo em dizer que seu país merece respeito, assim como ele merece boa parte da adulação que ele recebe. Mas ele também foi um presidente sortudo, recebendo as recompensas da alta das commodities e operando em uma plataforma sólida para o crescimento eregida por seu predecessor, Fernando Henrique Cardoso".


"Manter a performance melhorada do Brasil em um mundo sofrendo tempos mais difíceis significa que o sucessor de Lula terá que lidar com alguns dos problemas que Lula tem sentido que pode ignorar", conclui a "Economist".




Os mercados provavelmente estão certos em se concentrar na certeza da recuperação nos próximos meses, dada a evidência de uma melhoria generalizada do setor industrial: as taxas de juros não subirão logo, a sazonalidade ajudará (final do ano), as referências à “crise” na imprensa nacional são cada vez mais raras, etc. A confiança do consumidor e do empresariado também estão melhorando.
Porém mesmo aqueles que torcem o nariz para o presidente Lula,  precisam reconhecer a importancia do trabalho realizado pela equipe  economica, no sentido de diminuir os impactos da crise no país e o esforço do presidente em evitar a fuga de investidores, isso prova que a estabilidade econômica tornou-se simbolo dos novos tempos no Brasil.
Eu diria que, quem conviveu com tempos dificeis de inflação e a ameaça dos juros, merece sim, se orgulhar...que me desculpem os ingleses.



quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Ofertas públicas devem somar R$ 50 bilhões

Ofertas públicas devem somar R$ 50 bilhões em 2009, diz Bovespa

Informação é do presidente da bolsa brasileira, Carlos Kawall.
Até o momento, movimentação de novas ações já soma R$ 41 bilhões

Fonte: Valor Economico

 
O diretor financeiro e de Relações com Investidores da BM&FBovespa, Carlos Kawall, disse nesta quarta-feira (11) que as ofertas públicas de ações no Brasil neste ano deverão chegar perto de R$ 50 bilhões até o final de dezembro.


Até o momento, o movimento já soma aproximadamente R$ 41 bilhões, o que inclui o montante de R$ 13,18 bilhões captado pelo Santander Brasil na maior oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da história do mercado de capitais brasileiro. No entanto, a bolsa prevê mais R$ 8 bilhões até o final do próximo mês.

No balanço em que reportou lucro de R$ 245,766 milhões no terceiro trimestre (uma alta de 4,3% sobre o mesmo período de 2008), a BM & FBovespa informou que oito empresas têm ofertas em processo de análise, sendo cinco IPOs.

IOF


Durante teleconferência com jornalistas, Kawall afirmou que prefere não fazer qualquer tipo de especulação sobre a possibilidade de o governo retirar a taxação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) aos investidores estrangeiros nas operações de IPO, mas disse que a bolsa está otimista em relação ao diálogo com o Planalto sobre as alternativas à cobrança do tributo.


"Defendemos que o mercado de capitais é a solução para vários problemas, incluindo o fator cambial", disse o executivo, ressaltando que as ofertas de títulos de renda fixa ou variável podem suavizar a dependência brasileira do capital externo.


Kawall disse ainda que o movimento na bolsa em 2009 superou as expectativas da empresa e que a cobrança do IOF nas aplicações de estrangeiros não reduziu o volume negociado de forma brutal, como previam algumas análises. "A bolsa seguirá firme, apesar desse efeito (do IOF)", disse.


Parcerias


Segundo Kawall, a BM&FBovespa deverá fechar no curto prazo acordos de parceria com bolsas do Chile e da Colômbia. A ideia, disse, é reforçar a força de venda no exterior e trazer mais investidores para o Brasil. Neste sentido, a BM&FBovespa abriu na última semana um escritório em Londres.


De acordo com o diretor financeiro, a realização de parcerias na Ásia ainda não é estudada, mas representa um movimento natural, dado o gigantismo do mercado asiático. A BM&FBovespa negocia uma parceria estratégica, comercial e tecnológica com a norte-americana Nasdaq.




Observamos, neste dado momento a preocupação das empresas em captar recursos aproveitando o bom momento de nossa economia, favorecendo investidores com pequenos e médios recursos.O momento é de acreditar na estabilidade econômica pós-crise e analisar as diversas opções disponiveis no mercado de ações. Importante tambem avaliar o retrospecto das empresas, suas metas a longo prazo e sua solidez financeira antes de decidir sobre este ou aquele ativo.
Fala-se tardiamente sobre a possibilidade de parcerias na Ásia, possibilitando entrada de um grande volume de recursos de investidores asiáticos, que possuem grande capacidade de investimento e que trariam bons resultados para a economia brasileira, oportunidade esta já descoberta pelos americanos, que cada vez mais buscam recursos neste gigantesco mercado asiático, ainda inacessível para nós.



domingo, 8 de novembro de 2009

Alavancagem Financeira

AES recebe US$ 2 bilhões em aporte da China

Fonte: Valor Online
06/11/2009 20:12


SÃO PAULO - A empresa de energia americana AES informou hoje que vai vender 15% do seu capital para a China Investment Corp. (CIC), fundo soberano do governo chinês. Para ficar com 125,5 milhões de ações da companhia, a CIC vai desembolsar US$ 1,58 bilhão, o que equivale a US$ 12,60 por ação.

Além disso, a AES também chegou a um acordo para vender uma participação de 35% em sua unidade de energia eólica para a CIC por US$ 571 milhões.

Em comunicado, a AES informou que pretende usar os recursos em "áreas de alto crescimento no setor, incluindo energias renováveis e mercados emergentes".

Aqui no Brasil, a AES controla a distribuidora Eletropaulo e a geradora AES Tietê.

(Fernando Torres Valor, com agências internacionais)





As novas e positivas perspectivas futuras do cenário econômico pós-crise, levaram diversas empresas a buscarem recursos financeiros, tanto na venda de ativos, fusões, alianças estratégicas e através de instituições financeiras que financiam projetos de longo prazo.
Ao vender parte de seus ativos ao grupo chinês China Investment Corp. (CIC), a empresa de energia americana AES, pretende aproveitar essas perspectivas para expandir seus negócios, comprovando a crença no crescimento do setor energético.
Empresas como a China Investment Corp. são muito comuns hoje em dia, empresas que investem na aquisição de parte de outras empresas, que apresentam cenários promissores, os chamadas “Empresas de investimento” . Tais transações apresentam-se como boas oportunidades para as empresas que desejam buscar recursos para alavancar seus negócios, recursos que estes grupos detém em abundância.
Não será surpresa se observarmos ao longo do próximo ano, uma gama de inovações e investimentos em energias renováveis, tendo em conta o fato de a AES controlar duas importantes empresas do setor energético brasileiro, a Eletropaulo e a geradora AES Tietê, aumentando a fatia de mercado da empresa e alavancando os resultados futuros da organização.
Importante destacar que os recursos obtidos através da venda de ativos serão aplicados em negócios-chave da empresa, com vistas no retorno financeiro do investimento, demonstrando que AES conhece quem são seus principais clientes e que pretende manter o foco nesse seguimento.

Opiniões Contundentes

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